SEM...
violência
exploração de menores
racismo
pobreza
tráfico humano
sem... sem... sem...
Já agora vale a pena pensarmos nisto!
"Um dos aspectos mais trágicos da condição humana reside na distância entre as regras institucionalizadas e as regras que brotam de cada um" (Lencastre,2004) - Filosofia subjacente à criação deste blog -
Estarão os Estados Unidos a iludir o mundo?
E a Austrália, sua parceira, estará a divagar quando defende que os limites à emissão de gases precisa reconhecer simultaneamente as necessidades dos países ricos e pobres?
E a China e a Índia? Porventura são as grandes esquivas dos acordos?
Ratificam o Protocolo de Quioto, na condição de países em desenvolvimento, logo não estão obrigadas a cumprir as metas, por ele estabelecidos. Agora, fazem parte da Parceria Ásia-Pacífico para o Desenvolvimento Limpo e o Clima, embora se saiba que a sua economia depende essencialmente do petróleo e do carvão.
Que céus nos próximos tempos?
Mais informações:E Portugal?
Portugal é o país da união europeia que mais gás de efeito de estufa emite para a atmosfera, logo seguido da Grécia e da Espanha. Prevê-se que o nosso país vai aumentar para 42,2% a emissão de gases em 2012.
Ao nosso país resta-lhe sujeitar-se à variabilidade dos preços do carbono ou ao Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL), investindo em projectos de energias renováveis ou gestão sustentável de florestas em países em desenvolvimento.
A Quercus pretende saber como vai Portugal angariar dois milhões de euros que se considera necessário para cumprir o Protocolo de Quioto, mais de metade do aeroporto da Ota, na compra de emissões de dióxido de carbono.
Os Sinais da Terra?...
Inundações (China)
Secas (Barragem de Alandroal - Évora)
1ª CONFERÊNCIA MUNDIAL SOBRE ALTERAÇÕES ATMOSFÉRICAS
A 28 de Novembro iniciou-se a 1ª Conferência Mundial sobre as Alterações Climáticas das Nações Unidas, após a entrada em vigor do Protocolo de Quioto a 16 de Fevereiro deste ano. Esta Conferência decorre em Montreal, no Canada, até ao dia 9 de Dezembro e concentra representantes de aproximadamente duzentos países para negociar um problema que põe em perigo o futuro ambiental do planeta.
Os temas principais em discussão:
· As alterações climáticas globais, evidências e impactes (secas, furacões, cheias…);
· Redução de emissão de gases que causam o efeito de estufa. Que objectivos após 2012?
· Estratégias para envolver os países em desenvolvimento;
· Que tipo de inclusão para os Estados Unidos mediante as necessidades e/ou obrigações incrementadas?
A partir de 30 de Novembro, o Protocolo de Quioto ficou operacional, após a adopção formal de 30 resoluções tomadas em Marraquexe (2001) que estabelecem as regras da troca de direitos de emissões. “O carbono tem agora valor no mercado (…) investir em projectos de desenvolvimento sustentável e de redução de emissões passa a fazer sentido” (Kinley, R., 2005)[1]
Ficou determinado, também, o mecanismo de desenvolvimento limpo, que possibilita aos países industrializados fomentar projectos de desenvolvimento sustentável nos países em desenvolvimento, recebendo em troca licenças de emissão. Inclusive adoptaram-se várias considerações operacionais em relação ao modo de contabilização das emissões de cada país e à medição da absorção de CO2 (dióxido de carbono) pelas florestas e solos agrícolas.
Estas decisões foram tomadas em sessão plenária, à qual a Austrália e os Estados Unidos, que não assinaram o Protocolo, assistiram como observadores.
[1] Director do Secretariado da ONU para as Alterações Climáticas in http://ecosfera.publico.pt/destaque/clima8.asp